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Friday 26 December 2014

Milton Friedman - Ganância



Um pouco de Milton Friedman, sem meias palavras, direto e objetivo, falando sobre ganância, que se constitui num sentimento humano de desejo acentuado por melhoria de vida, por meio da aquisição de bens materiais, segurança e conforto, meio que impele o homem ao progresso e desenvolvimento ao longo da história da humanidade. 
 
Neste sentido, exerce influência direta e tem relação com a economia.  Não deve ser confundida com a ganância (avareza) relacionada com a dos sete pecados capitais.

Crash test e Economia



O IIHS - Insurance Institute for Highway Safety - pertencente às seguradoras norte-americanas consiste num órgão que realiza testes de impacto para averiguar a segurança dos veículos por lá vendidos. Apresenta uma série de testes de colisão frontal e lateral, além de testes de capotamento, esmagamento de colunas do teto e da eficácia dos assentos e cadeiras para crianças.  Normalmente são impactos que ocorrem a 64 km/h (frontais), ficando os laterais em aproximados 44 a 48 km/h.  Recentemente, desde 2012, fora lançado o small-overlap, que consiste num impacto frontal que atinge somente 25% da área. Por ser um teste onde a pressão sobre a estrutura é muito acentuada, elevou os níveis de exigência estrutural de todas as montadoras naquele mercado. Este ano cerca de 71 veículos foram premiados por atingir bons níveis de segurança, sendo que no ano anterior foram 39. Mas somente 11 veículos receberam a distinção pela aprovação no small-overlap, significando que a maioria esmagadora dos veículos que dirigimos não será capaz de nos prover proteção a este tipo de impacto que é um dos mais comuns em estradas brasileiras.

E o que isso tem a ver com Economia ? Num país como o nosso, onde anualmente cerca de 60 mil pessoas perdem suas vidas, temos número não só crianças como profissionais em idade ativa. 

Há nesse componente o auxílio indireto decorrente da oferta de veículos inseguros que por aqui circulam, que não oferecem a devida proteção estrutural para seus ocupantes (desprezando-se nessa estatística um dos fatores diretos, qual seja, a situação precária das estradas nacionais). 

Numa explicação racional, os recursos que foram despendidos na preparação dessas crianças e profissionais tornam-se maiores que o retorno gerado à sociedade, bem como pelos custos de reposição da mão de obra perdida no mercado de trabalho.  Também os gastos com indenizações de seguros de vida e seguro obrigatório tornam-se elevados, vindo a impactar diretamente no preço dos seguros (vida e veicular). 

 
 
 

Thursday 25 December 2014

Reforma Tributária

Artigo publicado no Jornal do Comércio - RS - julho de 2013
 
 
Em 1992, eu trabalhava numa empresa norte-americana de fotocopiadoras e cursava Economia. Numa entrega de suprimentos na gráfica do subsolo do Ministério da Fazenda, em Brasília, deparei-me com documentos sobre um equipamento. Chamou-me atenção o título : - “Estudos e propostas para uma reforma tributária nacional”.

Agraciado com uma cópia, pude analisar um documento bem elaborado, com um cenário da carga nos países mais proeminentes e amplo diagnóstico envolvendo os tributos nacionais e a necessidade premente de mudanças diante de gargalos que viriam a surgir nos anos seguintes. Serviria de base para um projeto de nova lei tributária ao Congresso Nacional.  Passados 21 anos, a tão proclamada reforma não foi adiante. E o país se ressente com inúmeros obstáculos produzidos pelos impostos. Na educação, saúde, infra-estruturas como saneamento, energia elétrica, comunicações, portos, aeroportos, rodovias, defesa, pesquisa & desenvolvimento-P&D. O efeito Laffer é um conceito em Economia que especifica uma taxa ideal (ou carga tributária) à qual a arrecadação se efetiva em seu máximo.

Acima dessa taxa (ponto de inflexão da curva cuja arrecadação decai) os agentes econômicos e empresas passariam utilizar-se de meios os mais variados para sonegar ou pagar o menos possível, com reflexos notórios sobre o consumo, que se reduz.
Obviamente que há uma relação direta entre a renda presente na economia e os respectivos retornos em serviços públicos, de forma que a estipulação de uma taxa não é algo fixo, mas variável conforme especificidades e realidades de cada país. Mas são possíveis alguns exemplos : - Argentina, 23,6%; México, 22,8%; Chile, 21,9%; Canadá, 38%; EUA, 15,3%; Suécia, 51,6%; Alemanha, 43,4%; França, 49,9%; Japão, 33,5%; Coréia do Sul, 24%; Índia, 11,7%; China, 22,6% e Singapura, 15,6%. Países em desenvolvimento possuem média de 23%, enquanto nos de comércio internacional intenso, alguns asiáticos e os Estados Unidos, a taxa oscila em torno de 18% e nos desenvolvidos com foco no bem estar social, média de 43%.

Desnecessário dizer que o Brasil, com carga de 39,2% do PIB, considerando sua renda, não se enquadra entre os países que mais atraem o Investimento Externo Direto-IED-, tampouco entre aqueles que oferecem serviços minimamente adequados. Mas sabe arrecadar. Entre 1998 e 2012, a arrecadação obteve acréscimos com variações médias de 13,10% ao ano, ao passo que os incrementos anuais da inflação ficaram em 9,43%. Um código tributário ideal deverá focar a simplicidade de mecanismos de arrecadação, conteúdo reduzido de tributos, teor de impostos mais diretos sobre o consumo e a renda (com variados estratos), bem como, e principalmente, maior distribuição dos recursos aos estados e municípios, em que aqueles vêm recebendo 25%, e estes, 3,5%, respectivamente. Ora, como querer que municípios suportem suas demandas com recursos tão pífios ?

É nas cidades que se gera desenvolvimento, devendo, portanto, ser retido o necessário para sua independência do governo central, uma vez que a CF-88 garante-lhes status de entidade federativa autônoma.  Por último, uma reforma tributária é a primeira das questões. 

Sem uma revolução administrativa do governo central, de otimização de recursos, ministérios e prioridades por temas relevantes como acima enumerados, nada restará produtivo.  É preciso planejamento e liderança com punho de ferro em cenário de guerra, como vem exigindo o país. Para que tanto o executivo quanto o legislativo executem o que desses poderes se espera : - Representatividade, desenvolvimento, liberdade, igualdade, humanidade.
 

Eduardo Mendonça de Lima
Economista, Corecon-RS 6.502

Brasil : - Uma “democracia” marxista




O mal se nos apresenta de muitas formas. Uma delas atende por gramscianismo. Provém da filosofia nihilista, consistindo na estratégia de dominação do PT, cuja essência é a desconstrução de valores tradicionais da sociedade, onde o certo ou o errado inexistem. Está presente no governo, estatais e universidades. Escândalos como o mensalão, petrolão, cartilha gay nas escolas, fraude eleitoral para presidente, mostram que deparamo-nos com coprofagia e aparelhamento. Este partido comete crime gravíssimo contra nossa soberania, previsto no art. 17 da Constituição, ao associar-se e financiar o Foro de São Paulo, entidade comunista internacional.
 
Está em tramitação o PL 137/04, da poupança fraterna, que limita o consumo das famílias em 30% da renda, ficando o saldo restante numa poupança compulsória com rendimentos 50% inferiores aos da poupança e resgate em 14 anos, cujo “rendimento” será solapado pela inflação. Já o decreto 8.243/13 cria, à semelhança da Venezuela, os conselhos populares, que dominarão o planejamento de governo, ficando também acima dos outros poderes constituídos. Já a Unasul criou uma unidade de cooperação, coordenação e observação (defraudação) eleitoral, bem como a Escola Sul-Americana de Defesa para formação de civis e militares em altos estudos (de guerrilha) na área.
 
 Estes fatos somados à aprovação da lei complementar 276/02, que permite ao presidente conceder trânsito e a permanência temporária de forças estrangeiras no Brasil sem autorização do Congresso Nacional, configuram um perigo à nação, dificultando sobejamente quaisquer reações de forças armadas de qualquer país sul-americano cujo governo esteja alinhado com Cuba.

O PL 36/14 subverteu a LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias. Um crime abjeto e irresponsável, com deputados comprados por decreto. O nome de Levy é apenas para “o mercado ver”. Este PL atinge a economia ao reduzir os compromissos de pagamento para amortizar a dívida mobiliária, o que a fará expandir no tempo pelos juros pagos a menor.
 
Essa dívida líquida, que já é de R$ 2,051 trilhões, sofreu uma variação de 329% ante dez/2002. Pela tendência de crescimento dos gastos públicos, já vultosos, haverá déficits crônicos de governo e que terão de ser cobertos por novas emissões de títulos de dívida, aumentando-a ainda mais, vindo a expor o país a risco (default e moral hazard) e decair a atratividade para os investimentos externos, que foram nosso motor nos últimos anos.
 
A inflação, correlacionada com déficits públicos, tenderá ao descontrole. A Selic terá elevações fortes para contê-la, assim como à fuga de capitais, que pressionará a taxa de câmbio. Havendo um final para esse processo teremos uma nação depauperada, reduzida a um processo de estado estacionário, onde a depreciação da infra-estrutura e das cidades terá superado o investimento. E nossa indústria estará defasada e inoperante quanto à inovação, produtividade e competitividade. Enquanto esses bandidos implementam rapidamente suas estratégias, incumbem-se também em destruir nossa já combalida economia, para, acaso tenhamos um sucessor de oposição, este perca seu tempo tentando reconstruir alguma coisa, ficando no inconsciente coletivo do povo os anos “gloriosos” com o partido vermelho.

Impeachment ? Todos os 12 pedidos, consoante a lei 1.079/1950, foram rechaçados pelo Congresso. À sucessão, conforme a C.F.-88, os nomes do executivo, Congresso ou STF, não possuem confiança e/ou respeitabilidade : - Uns acocorados, nos termos de Aécio Neves. A solução urge e passa irremediavelmente por uma enérgica intervenção militar prevista no art. 142 da Constituição, a fim de que seja coibido o mal e restaurada a ordem, a legalidade e a função justa dos poderes. Sejam lembradas também as outras organizações criminosas nessa limpeza.
 

Eduardo Mendonça de Lima
Economista, Corecon-RS 6.502